Txiriboga - Taberna Basca... ou nem por isso

Ontem fui ver o jogo Rússia-Espanha ao Txiriboga. Mais um "sacrifício" que fazemos pelos amigos, pois queria era ir para um local sem espanhóis... Acho que já perceberam que não sou exactamente a sua maior fã. Sendo uma taberna basca, localizada no antigo Lizarran, tive esperança que não tivesse (muitos) espanhóis. E de facto não tinha. Tinha espanholas!! Bem pior, tendo em consideração a chiqueirada e galinhagem que fazem.

Eu não notei grande diferença entre o antigo Lizarran e o actual Txiriboga. O mesmo conceito de tapas, muito boas, por sinal, mas havia, de facto, alguns pratos no menu com nomes bascos. Pedi que o dono, português, me recomendasse um prato tipicamente basco. Frisei: Espanhol, não. Basco. Recomendou-me, então, polvo cozido com rodelas finas de batata cozida e um pouco de azeite. Sinceramente, não achei nada de extraordinário, nem a minha amiga. Tinhamos também pedido uma tortilha de bacon e cogumelos. Achei muitíssimo gordurosa, e também nada de excitante. No final pedimos um fondant de chocolate, apesar de não ser grande apreciadora do ingrediente, mas o gelado cortava o doce, que dividmos, e de facto estava bom.

Durante a refeição, escusado será dizer que quando a Espanha marcava, punham a tocar aquela música "Viva a Espanha". Algo me diz que se realmente estivesse lá algum basco, não ía achar muita piada...

Os espanhóis lá ganharam, contra minha vontade, mas já seria de esperar, reconheço.

E para provar que realmente eu não sou compatível com Espanha, eis que depois de irmos embora, a minha barriga entrou nm reboliço tal que tive de ir logo à casa-de-banho da minha amiga. Claro que vocês podem pensar "Ai, e tal, isso foi do fondant, que é chocolate... e quente". Mas eu digovos que não. Foi uma reacção alérgica a ter estado ao pé de espanhóis e ter ouvido aquela música. E vendo bem as coisas... As calorias do chocolate acabaram por não ficar instaladas no meu rabiosque, nem ancas, nem pernas, e tive o prazer de degustar o sabor do bolito. Pelo menos assim gosto de pensar...