5 de outubro de 2007

Como passei esta noite


Ontem tive um jantar de anos, e como todos os jantares de anos, a coisa porlongou-se um pouco, mas não muito, pois estava tudo cansado depois de um dia de trabalho. De todo o modo, tive que ir buscar o meu cãozarrão aos meus pais e trazê-lo comigo. Sendo assim, o caminho que fiz foi diferente, tendo que passar pelo local onde o meu amigo morreu. Não me apercebi disso até ver a placa a dizer "Monsanto", ver a curva, e ao passar ao lado da mesma. Aí bateu-me. Deu-me um aperto no coração e por pouco não conseguia evitar de chorar. Mas consegui. E segui caminho até casa dos meus pais onde fui buscar o "Bigalhão".
Cheguei a casa, fui dormir, e o meu cão tem por hábito dormir ou no meu quarto, no colchão dele, no chão, aos pés da minha cama, ou no sofá. Quando me deito, ele opta por me acompanhar e fica também no quarto. Até aqui nada de extraordinário. Ele por vezes ronca, e não é pouco, mas como tenho o sono pesado, nem dou conta. O pior foi esta noite que acordei, não uma, mas DUAS vezes com... longos e sonoros... Como direi? Digamos que sofre do mesmo problema que o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa: flatulência. Afinal, ele é um cão (o Big). Não tem de se preocupar com "válvulas soltas". Agora o espantoso nisto foi ter conseguido acordar-me!! E duas vezes!! Eu que durmo que nem uma pedra! Já podem imaginar os décibeis que devem ter atingido. Preocupada levanto-me, por volta das 7:30 da manhã, visto umas calças e levo-o à rua, pensando que ele deveria necessitar de esvaziar a tripa. Ele lá veio, cheio de sono, mas garanto-vos que não mais do que eu, pois ele passa o dia a dormir e eu tinha-me deitado lá para as 3:30, a custo fez o seu xixizinho, mas o resto que era importante... nada. Já podem imaginar a minha frustação.
Como se não bastasse, anda há uns dias um mosquito no meu quarto que se tem vindo a alimentar do meu sangue. E quem me conhece sabe que não sou capaz de matar nem uma formiga. O que faço é enxotar os bichos e deixo-os ir à vida deles. Ontem foi mais um clássico quando um B.N.I. (bicho não identificado) aterrou num dos molhos do fondue e eu fui "socorrê-lo". Isto para dizer que, para além de acordar com a flatulência do meu cão, ainda acordava com o mosquito a zumbir à minha volta, parecendo que ia entrar no meu ouvido e passar lá a noite, e com uma vontade louca de coçar os meus braços. Por fim, puxei o edredão até às orelhas e consegui voltar a dormir.

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