Ontem sucedeu um episódio bastante engraçado. Uma amiga minha convidou-me para jantar e cinema, o que acedi. Estivemos a escolher, e devido ao horário decidimo-nos pelo "A mighty heart" no Monumental, aproveitando para jantar por lá. Ela chegou primeiro e quando se dirigiu à bilheteira foi informada que não iam exibir esse filme, pois era a ante-estreia do filme "A vida interior de Martin Frost" de Paul Auster, e que o mesmo iria estar presente. Sendo assim, optamos por ir jantar os maravilhosos chicken burgers com molho roquefort, por a conversa em dia, lembrar e falar de Greg, etc, e foi então que vimos subitamente um grande aparato. Lembramo-nos então que deveria ser graças à ante-estreia. Entretanto, decidimos sair, dar uma volta e logo se via o que faziamos. Vimos então o poster do filme (diferente do que se encontra nesta imagem), conheciamos o actor então pensamos "Porque não?". Dirigimo-nos à bilheteira e fomos informadas que bilhetes para a sala onde se encontrava Paul Auster já não havia. Só para a outra sala. Foi então que surgiu uma senhora que disse ter bilhetes para a sala onde se encontrava P.A., por ter havido pessoas que não apareceram, e que nos dava os bilhetes. Não era necessário pagarmos. E como a cavalo dado não se olha o dente... lá fomos nós. Estavam lá rádios e televisões, produtor Paulo Branco, e um outro actor português que identifiquei, mas que não aparecia no filme. Foi feita uma apresentação por Paulo Branco, e depois por Paul Auster, que foi avisando que o filme era um pouco estranho, mas tal como a mulher dele diz: o filme é como sexo. Temos de relaxar para o disfrutar.Pois devo desde já dizer que prefiro, de longe, o sexo ao filme. Foi um bocado "à frente" demais para o meu gosto. A minha amiga achava a actriz super irritante, e teve azar porque a maior parte do filme é passado apenas com o actor principal (que é inglês, tem pronúncia inglesa, mas a sua personagem é de NY) e a actriz principal. A lufada de ar fresco foi mesmo quando surgiu Michael Imperioli (lembram-se do sobrinho de Tony nos "Sopranos"?). O melhor actor, sem dúvida, e deu para descomprimir e rir com ele. Por isso, meus amigos, não recomendo o filme, a não ser que os vossos gostos sejam bastante eruditos.
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