No sábado de manhã fui arranjar as unhas, e ao estacionar o carro tive que colocar moedas no parquimetro. Dava até perto das 11:00 H, hora que calculava estar despachada. Mas afinal demorei mais um pouco. Quando saí do cabeleireiro para levantar dinheiro para pagar as unhas, vi uma senhora da EMEL à volta do meu carro. Dei uma corridinha até lá para ela saber que eu estava ali. Pedi imensa desculpa e a senhora, da europa do leste, disse que tinha que ter tirado um ticket. Eu disse ter tirado e apontei para o dito no tabelier do meu carro (ainda inteiro, na altura). Ela continuou a apontar os detalhes e disse que só dão 10 minutos de tolerância. Mais uma vez pedi desculpa, mas estava a arranjar as unhas e não deu para ir lá mais cedo.
Assim que disse ter estado a arranjar as unhas, a senhora diz-me: Posso ver as unhas? E eu: Desculpe?? Ela: Posso ver as unhas? E eu: Siiimm. O meu primeiro pensamento era que ela queria certificar-se que eu estava a dizer a verdade. Mas não. Segundo fui posteriormente informada, a senhora trabalha na EMEL de dia, e faz unhas de gel, limpezas de pele e afins da parte da tarde. Olhou para as minhas unhas e disse: Muito grossas. Tem de fazer mais fininhas.
Perguntou quanto tinha custado. 30? perguntou ela. 35, disse eu. Muito caro, retorquiu ela. Faço mais barato. 25. Perguntou ainda que produto usavam, disse-me o que ela usava e que era muito bom. Curiosamente, era o mesmo. No meio desta conversa disse que não precisava de pôr mais moedas. Que podia ir à minha vida.
Quando voltei ao cabeleireiro para pagar, contei ao de leve a história, e ela passou à porta. De início ainda pensamos que estaria à minha espera. Talvez para me dar o contacto. Mas não. Seguiu a sua vida...
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