6 de novembro de 2008

OBAMA nas altuuuuuuras


É oficial. Barak Obama é o primeiro Presidente dos Estados Unidos da América que não é branco. 8 anos passaram em que o polémico George W. Bush representava uma das maiores potências do mundo, conseguindo denegrir a imagem dos E.U.A. no mundo, criando um sentimento em muita gente de anti-americanismo, sendo este mais grave do que o anti-Bush.

O país foi puxado para baixo, mas talvez isso mesmo tivesse sido necessário para que a América abrisse os olhos e saísse do espírito republicano que a envolvia. O que provavelmente ninguém esperava é que, "apenas" 145 anos após a abolição da escravatura neste país, um afro-americano o liderasse.

Na minha opinião (e não me canso de o repetir - é apenas a minha opinião) Obama é um JFK, com uma característica que os diferencia: é negro. Mestiço, para ser mais exacta, mas aos olhos de muita gente, é o mesmo. Ele é a esperança e a lufada de ar fresco que há tanto tempo os americanos procuravam, mas ainda não tinha surgido niguém com tantas boas características e carisma juntos.

Obama sempre foi educado, em qualquer das corridas que entrou, e nunca jogou sujo com os oponentes (até ser necessário atacar McCain com força, depois deste dar um golpe mais baixo). Ele é inteligente, elegante, desportivo, pela paz mas patriota, é filho de mãe americana, pai queniano, viveu na Indonésia, e sei lá mais onde, o que lhe dá um conhecimento de várias outras culturas, abrindo-lhe os horizontes, é honesto e desde cedo disse ter consumido drogas duras na faculdade (JFK fumava ganzas e sei lá que mais), mas também alcançou outros méritos únicos na vida académica e profissional, ainda muito jovem. É religioso e parece ser realista (muito graças à sua mulher que o puxa à terra, pois, aparentemente, por vezes é um pouco idealista demais) com as ideias (políticas e não só) definidas e bem estruturadas.

Muito sinceramente, espero que ande bem protegido, agora e sempre, pois quer-me parecer que atentados à sua vida não faltarão. Ou muito me engano, ou ele é a resposta à união racial e à recuperação do prestígio da América.

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