12 de agosto de 2009

Pessoas... Como eu

Não me canso de falar de como as pessoas são estranhas. Eu, inclusive.

Caso 1: Na semana passada, quando estava nos correios com uma amiga, estavam duas mulheres à nossa frente a falar. A mais nova espirrou, e como seria de esperar, tapou a boaca. A mais velha, ao ver o que a outra tinha feito, disse: não tapes a boca. Estás a tapar a boca porquê? Só porque espirraste?

Nota: Tapar a boca quando se espirra é algo que nos ensinam em criança, por uma questão de higiene e educação. Ninguém gosta de levar com gafanhotos, ou mucos. Não é algo que está na moda por causa da Gripe A.

Caso 2: Ontem fui ao Pingo Doce, e enquanto estava na bicha, um senhor ficou atrás de mim, e atrás dele uma avó, filha e neto. Mas a criança não parava, e andava a correr de uma ponta à outra do PD. A mãe, chamou-o à atenção para estar quieto, ao que a avó diz: "Ele não precisa de fazer exercício? Deixa-o correr!". Como?? Mas avó não devia ser muito boa da cabeça, pois a caixa onde estava era a que tem produtos de beleza e medicamentos não sujeitos a receita médica num armário, e tem de se pedir à empregada que vá buscar o produto. Tudo o que ia comprar já tinha sido registado, e faltava-me só o creme para os olhos. A rapariga da caixa saiu em direcção ao armário, e eu fui atrás dela para lhe dizer qual o produto. Depois, voltamos. Ao voltar, a avó diz-me: Ai foi só ver o que queria? Pensei que se tinha ido embora e assim ia para a frente.

Caso 3: Este caso envolve a minha pessoa. Ontem fui à Feira de Artesanato do Estoril, e quando me vim embora, ao tirar o carro que tinha ficado estacionado numa rua que vai dar a um parque de estacionamento, e não é muito larga, um carro à minha frente ia a sair. Mas vinha um com pressa de entrar na rua, então o que estava à minha frente teve que fazer marcha-atrás para o outro passar. O condutor que estava à minha frente era um bocado nabo, então em vez de fazer marcha-atrás a direito, ou virando o carro para um lado, de forma a deixar onde havia mais espaço livre para o outro passar, não. Mas a coisa lá se resolveu e os dois passaram. Quando o da minha frente avançou, também eu avancei, e já vinha outro para entrar na rua, mas teve a decência de me deixar sair primeiro. Eu até agradeci com a mão. Ao passar por ele, diz-me a criatura "Mais devagar, não?". Eu nem queria acreditar. Tinha acabado de lhe agradecer por me ter deixado passar primeiro, na rua estreita com carros estacionados dos dois lados. Então decidi insultá-lo. E como o insultei? Com esta emblemática frase: "Vai para o pirilau". Sim. Eu disse "Vai para o pirilau", em alternativa à que vocês sabem.

E pronto Aqui ficou mais um episódio de Pessoas Estranhas.

2 comentários:

gui.tattoo disse...

Vai para o pirilau !
é sem dúvida uma ofensa à integridade física de qualquer homem.
Se o mandasse para o pipi, se calhar ele achava mais piada e ainda te convidava para o café...

Fizeste bem em manda-lo para aqueles sítio ;)

Paula disse...

:D

Tenho de lhe dizer que a expressão "vai para o pirilau" é muito gira :)

Em relação aos outros casos, são coisas que vemos todos os dias. Infelizmente às vezes até parece que esta gente não vive no mesmo mundo que nós...

Já agora o blogue está muito giro ;)