Foto TimeOut
Na terça-feira à noite, depois de uma noite bem dançada em Alfama, segui com amigos por entre as ruas lindas e sinuosas deste bairro até um bar que desconhecia, chamado Tejo Bar.
Apenas identificável pelas pessoas que vêm cá fora fumar o seu cigarro, o Tejo Bar distingue-se de todos os outros por ser também um local de cultura.
No rés-do-chão de um pequeno prédio, abre-se a porta e entra-se numa muito acolhedora sala, cheia de livros e instrumentos musicais, que qualquer um pode pegar e tocar.
Ali não se batem palmas. Esfregam-se as mãos, para não acordar a vizinha de cima. Ali, recita-se poesia. Ali, canta-se suavemente. Ali, brinca-se. Ali, sentimo-nos imediatamente acolhidos e como em casa.
O dono (ou será um dos donos?) ajuda a fazer a festa e faz-nos sentir como se fôssemos mais um amigo que o foi visitar.
Pessoalmente, recitei, como um poema, uma receita de arroz de perdizes! O dono perguntou quem queria declamar a receita, e eu aceitei. Perguntou-me o nome e entregou-me o papel com uma dedicatória. Mais tarde, todos cantamos "Lili Marlene", uma canção alemã, em diferentes línguas, ao mesmo tempo. E felizmente por isso, pois escolhi cantar em Esperanto, e olhei para a letra como um burro para um palácio.
É, sem dúvida, um sítio onde irei voltar.
2 comentários:
:D
O teu poema foi o mais profundo da noite, ehhehe!
Agora só nos faltam as fotos, xniff xniff!
Beijinhos!
a mim calhou-me o Dinamarquês.
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