Há cerca de duas semanas, resolvi adoptar um casalinho de porquinhos da índia: o Guilherme e a Porquita (nome dado pela antiga dona, que já mudei para Nini, com a ajuda da minha sobrinha).
Algumas pessoas disseram "Não aguentavas muito tempo sem um animal, pois não?", mas a verdade é que o Big é insubstituível.
Mas este casalinho é muito engraçado. Ela, branca e castanha, é bem mais pequena que ele, e muito activa. Quando estão em gaiolas separadas, a maior parte do tempo, ela tenta roer a gaiola só para estar ao pé dele. Ela faz imensos barulhinhos e fica louca com pepino. É também uma virgem suicída, pois conseguiu meter-se atrás do motor do frigorífico, ficando lá presa quase um dia inteiro. Primeiro que a encontrasse, foi um cabo dos trabalhos!
O Guilherme, preto e castanho, enorme e pesado, é completamente zen! Quando está no meu colo, boceja e dá-me beijinhos no braço. Um doce.
No outro dia, ao lavar-lhes as gaiolas, coloquei-a junto a ele. Deram-se tão bem que não tive coragem de os separar. Agora andam sempre juntos, mas sem fazerem poucas vergonhas! Agora andam pela cozinha, os dois, sempre juntos.
Ainda há pouco, ela, toda despachada, correu de uma ponta da cozinha para a outra, onde estava a comida. Ele, molengão, atrasou-se. Então ela começou a chamá-lo e a dar-lhe indicações de que caminho fazer (nitidamente, pois ele fez o mais complicado, e seguro, que ela também tinha feito).
São, sem dúvida, uns animais muito curiosos.
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