10 de novembro de 2010

Caveman. Homem Caçar. Mulher Colher.

Na semana passada fui ver a reposição de "Caveman", desta vez com Manuel Marques. É um monólogo de 2 horas divertíssimo, em que não há momentos aborrecidos.

Caveman retrata, de forma real e caricata, alguns dos traços mais gerais que tão bem distinguem o homem e a mulher que são, simplesmente, diferentes. E, assim, complementam-se.

Claro que cada pessoa é diferente, e nem todos os homens ou mulheres se enquandram naquele perfil completo, mas julgo serem raros os casos. E Manuel Marques, numa excelente interpretação, ilucida-nos porque os homens agem de uma forma e as mulheres de outra.

Na verdade, é muito simples: No tempo dos nossos antepassados, os homens é que iam à caça. Logo, tinham um objectivo. Ainda hoje, essa característica se mantém. Se têm que comprar uma camisa, entram na loja, vão direitos à camisa, pagam, e saiem da loja. Objectivo cumprido. Já as mulheres, colhiam os frutos. Hoje ainda colhem... Informação, roupa, etc.

Para mim, um dos momentos mais hilariantes foi quando mencionou que, de acordo com um estudo, o homem usa por dia 2.000 palavras, enquanto a mulher 7.000. Ora, quando o casal se encontra no final do dia, em casa, o homem já gastou as suas 2.000 e só quer ficar calado na dele, ao passo que a mulher ainda tem 5.000 palavras para gastar.

Espero ter-vos aberto o apetite para irem ver esta peça com a vossa cara-metade. Dá para aprender alguma coisa.

A peça não tem data para quando sai de cena, pois está um pouco dependente da sala estar ou não composta.

Os bilhetes têm preço único de €25 e é no Teatro Armando Cortês, que fica na Estrada da Pontinha (ao pé do Colombo e das Telheiras). A peça está em cena apenas às 5ªs e 6ªs.

Sem comentários: