Guns N' Roses are back

Se são da minha geração, conhecem certamente os Guns N' Roses. Eu fui uma super fã deles. Quem não conhece Axel Rose, dono de uma voz muito peculiar, de longos cabelos lisos ruivos (na altura), que berrava como ninguém, de calção de licra justo e camisa de quadrados vermelhos à volta da cintura? E o inconfundível guitarrista Slash, de farta cabeleira encaracolada, que lhe cobria a cara, com excepção da boca com dentes em mísero estado e cigarro no canto da boca (nunca percebi como não lhe pegava fogo) e cartola preta na cabeça.

Longe vão os anos 80 e o seu último álbum em 1993, The Spaghetti Incident?, que foi o início do fim. Com a promessa de um novo albúm intitulado "Chinese Democracy"(início de gravação e lançamento do primeiro single em 1999), muitos fãs salivaram e aguardaram ansiosamente pelo que se esperava ser o voltar ao bom rock que faziam. Mas... nada de álbum. O tempo foi passando, Axel foi engordando, os membros originais saíram, e a presença dos Guns num dos Rock in Rio, se não me falha a memória, deixou muitos admiradores decepcionados. Eu não vi o concerto, pelo que só posso reproduzir as opiniões de quem lá esteve.

Agora, quase 10 anos após o lançamento do último singles deste álbum, aparece finalmente no mercado "Chinese Democracy". Foi lançado na segunda-feira e tive oportunidade de ouvir o single. Não me encheu as medidas. Para dizer a verdade, acho que tiveram o seu tempo, foram fenomenais na altura. Agora, simplesmente não fazem sentido. Mesmo em Portugal, o único país da Europa onde o rock está a crescer.

Ficarão para sempre êxitos como "Sweet Child O' Mine", "Welcome to the Jungle", "November Rain", entre tantos outros.