Hoje é dia de São Martinho. Dia das quentes e boas (castanhas... Não mulheres, meus senhores). Dia de respirar fundo e sentir aquele aroma único da castanha assada em carvão e antigamente colocada em cones de folhas das Páginas Amarelas ou jornais. Dia de comer castanhas, acompanhada de uma bela Jeropiga (ou águapé para os mais arrojados). Dia de saltar por cima da fogueira.
Hoje procurei castanhas assadas aqui em meu redor e nos arredores do meu redor e... Nada de castanhas assadas. Seria fácil culpar a ASAE depois da inspecção do ano passado, onde obrigava os vendedores a terem assadores em estanho esacos de papel pardo com divisória para as cascas das castanhas, mas não. Parece que é normal por estas bandas. Só há castanhas cruas. Mas verdade seja dita, elas andam caras!
Enquanto vou assar em casa as minhas castanhinhas, deixo aqui a história de São Martinho para quem desconhece ou simplesmente não se lembra (o que, este ano, foi o meu caso).
Estava um mendigo, que nada tinha vestido a não ser uns calções rasgados. Não nos esqueçamos que estamos a falar de Novembro. Passou um senhor a cavalo, bem agasalhado, que ao ver o pobre mendigo cortou a sua capa a meio e deu-lhe parte da capa para se agasalhar. Esse senhor era o Sr. Martinho, mais tarde conhecido como... São Martinho :)
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