26 de março de 2009

As pessoas fazem uma casa

Fui à florista onde tenho comprado as minhas plantas e flores, e desta vez estava lá apenas a empregada e a dona da loja, mãe da senhora que me tem atendido.

A empregada olhou para mim como se nunca me tivesse visto antes. não gostei muito, sinceramente. Afinal, tenho lá ido quase consecutivamente, e não comprei tão pouca coisa como isso. Mas tudo bem. Eu coloquei uma questão à empregada, que me recomendou falar com a dona. Assim o fiz. É uma senhora já com alguma idade e com um feitio que me fez borbulhar por dentro.

Simpatia zero. há a Coca-Cola Zero. Esta senhora é a Simpatia Zero. Honestidade mínima. Vontade de resolver os problemas do clientes também era nenhuma.

Passo a explicar. Coloquei a minha questão, que se prendia com os ferros de segurar as floreiras ao corrimão da minha varanda, pois o que eu comprei no PD, até a conselho da filha (o que tive que lhe mandar à cara depois da velha se sair com um "o barato sai caro") não ter largura suficiente. Mostrei-lhe o ferro que suporta a floreira, que comprei à experiência, e perguntei se os ferros das floreiras que elas têm se têm outros tamanhos, se existem com várias larguras, etc. Ela dizia que achava aquele ferro muito estranho, nunca tinha visto coisa igual. Naquele momento não tinham floreiras para venda, a não se as duas em exposição, que por acaso até fui eu que a chamei à atenção para a existência dessas 2 floreiras de tamanhos diferentes.

Às tantas a mulher já mexia muito na floreira maior, e disse, sem eu inicialmente perceber porquê, que faltava ali uma planta naquele arranjo, que tinha sido vendido a uma senhora. Só quando perguntei o preço da floreira mais pequena, e ela me deu a resposta, é que percebi. Ela foi direita à floreira grande e disse que custava €35 com o arranjo. Aquilo irritou-me um bocado, principalmente porque já lhe tinha explicado que tinha flores que queria colocar na floreira, e eu queria saber o preço da mais pequena. Eu tornei a frizar que queria saber o preço da pequena e sem absolutamente nada, ao que ela me responde que era mais ou menos o mesmo preço, ao que eu respondo "Espero que não!". no final não me soube dizer o preço, mas disse que para a semana já devia ter lá floreiras.

Para acabar com a conversa, disse que queria levar mais umas flores para colocar na varanda. Chamam-se Chorinas. A mulher foi lá para dentro e deixou-me. Eu lá tentei pegar em 3 vasinhos com 2 mãos, com algum equilíbrio, e levei-as para pagar. As cor-de-laranja havia me vasinhos mais pequenos e maiores, mas as roxas só havia em pequenos, então levei um grande laranja e 2 pequenos roxos. A diferença de preço é de 1 euro. Pois a mulher queria-me cobrar mais 3 euros pelo vaso grande do que o seu valor!!!

Para dificultar-lhe a vida, paguei em dinheiro e disse que não tinha trocos.

Se não fosse pela filha dela, nunca mais lá punha os pés. 

Realmente os empregados fazem muito uma casa.

5 comentários:

Unknown disse...

Nunca duvides que são os empregados que fazem a casa... pelo lado positivo e negativo! Sempre!

Deixei de ir ao Intermaché a 500 m de minha casa, por causa dos empregados!

Beijokas floridas!

Irina Gomes disse...

Ele realmente há quem não tenha noção! Depois queixam-se que ganham pouco e trabalham mal por isso. para mim deviam ganhar ainda menos.

Tiago disse...

É a crise... De valores, de simpatia, de civismo, de bom senso.
Era pegar no livro de reclamações. Mas até nisso somos a crise e dizemos: nunca mais lá volto. Mas a filha até é simpática... (eu tb sou assim)

Unknown disse...

Queria tanto um template do mesmo sitio onde foste buscar o teu e não consigo... grrr!!
Beijokas!

Deusa disse...

Bem,ganda cena. Eu por mim tenho perguntado por livros de reclamação algumas vezes e parece as vezes que tem um efeito de pó mágico. Tristeza.Há mesmo gente que não gosta nada do que faz. Enfim. Doutro lado, eu tive ontém uma bela surpresa no tal café perto do El Corte, A Linha da Água, onde uma vez quase é que me passei por causa do burrice da empregada cuja nacionalidade nem é preciso sublinhar. Deves lembrar certamente. Mas ontém surpreenderam-me pela positiva.Estava lá eu na mesa e tornei o copo de vinho branco quando tentei mudar o sítio do ramo das flores em cima da mesa.O vinho espalhou por todo lado, sorte minha que foi branco.A empregada, da mesma nacionalidade não especificada, chegou rapidamente, ajudou limpar tudo e trouxe-me um copo novo cheio do vinho e não cobrou nada, apesar eu ter, obviamente, oferecido. Achei de uma simpátia muita rara hoje em dia e quando fomos embora, fiz questão de perguntar de novo se não devia mais nada e agradeci a sua simpátia. Cinco estrelas pessoas assim!