No Sábado fui ao Indie Lisboa '09. Uma amiga minha está acreditada, por isso só eu pagaria o bilhete, mas como fomos ver 2 filmes, um deles documentário, ela simpaticamente pagou um dos bilhetes, e eu outro. O preço de cada bilhete é €3,50. Ou seja, os 2 bilhetes custam o mesmo, ou quase, que um só para um cinema normal.
Um bocado às "escuras", escolhemos os dois filmes, a serem exibidos no Londres: "Helen" e "Letters to a child".
O Helen, exibido às 21:45, teve a presença do realizador no início, e no fim, para responder a algumas questões.
Este filme irlandês começou por ser várias curtas metragens. Talvez devesse ficar assim mesmo. A história era sobre o desaparecimento de uma rapariga e a tentativa de a encontrar. Podia ser uma história gira, mas o problema é que o realizador tinha síndrome de Manoel de Oliveira, ou seja, o filme era muito parado. Chegamos mesmo a adormecer em partes do filme. Houve uma cena em que, primeiro apareceu o ecrã todo preto, depois a imagem do fim de um corrimão durante 5 segundos, depois ecrã preto novamente, e depois continuou o filme. Fora isso, e o facto de não se saber o que no final ia acontecer à Helen, o filme até era giro. Dei nota 3.
O segundo filme, na verdade um documentário, era muito giro. O nome original é "Otrici", e o realizador é esloveno.
Começava com várias crianças a falarem. Depois foram vários grupos de adolescentes a falarem da adolescência. Depois uma mulher adulta, seguida de um casal com uma filha pequenina e um bébé a caminho. Depois a história de um casal maduro que tinha perdido os 2 filhos em ocasiões diferentes (achei esta parte do filme um pouco extensa demais), e por fim um casal de velhotes. Foi pena estar marcado para tão tarde, mas se forem ao Indie, vejam. É muito giro.
Dizem que também não se deve perder o Il Divo.
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