Foram estas as últimas palavras que dirigi a uma maluca logo pela manhã. Estava eu a passear o meu doce Big, que não anda nada bem de saúde e está com o fim próximo, e enquanto ele fazia as suas necessidades fisiológicas, mais precisamente a número 2 pela segunda vez, quando começo a ouvir: "Menina! Ó menina". Eu olhei. Era uma mulher de meia-idade perto da entrada do prédio ao lado do meu.
"Sim?", perguntei eu. "Porque é que não vai passear o seu cão para onde mora? Agora vir para aqui sujar tudo".
Nota: Eu vou sempre munida, não de 1 saco de plástico, mas de um rolo de sacos, que compro no Ikea, já para aquele propósito, até porque normalmente tenho de usar 3 sacos com o meu cão. Para além disso, tinha acabado de apanhar, e tinha um saco na mão, tipo luva, para a próxima apanha.
Confesso que me saltou a tampa. "Em primeiro lugar, EU moro aqui", coisa que não me parece que seja o caso dela. Ela deve trabalhar para alguma casado prédio ao lado. "E segundo, eu apanho o que o meu cão faz!", ao que, inacreditavelmente, a criatura me responde "Isso é só hoje!".
Nem queria acreditar no que estava a ouvir. Então terminei a conversa com: "Não me chateie. Não deve ter mais nada que fazer. Vá mas é trabalhar!"
Quando acabei de dizer o "vá mas é trabalhar" só me deu vontade de rir. Não queria acreditar que tinha dito aquilo. Ela calou-se, e acabou por entrar no prédio. O meu velho continuou a fazer o seu serviço, eu continuei a apanhar e colocar no caixote do lixo que havia ao lado.
1 comentário:
eheheheh!
Já não basta uma pessoa ter de apanhar os cócós contrariadamente, (pois não é de todo a mehor das experiências) e ainda tem de ouvir essas coisas de gente palerma que acordou de manhã com vontade de chatear alguém...
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