29 de dezembro de 2009

Coco Chanel & Igor Stravinsky


Ontem fui novamente ao cinema. Novamente ao Monumental, mas desta vez não jantei no Movies nem comi tagliatelle à carbonara frio.

Quando o meu amigo me indicou, por telefone, algumas das possibilidades para vermos, a minha atenção focou-se num nome: Chanel. Tenho o livro da sua biografia, mas ainda não o li. E pensei que este filme era o da sua biografia, com Audrey Tatou, o que estranhei, pois havia saído há muito de exibição. Uma amiga minha que tinha visto o da bio também pensou, e estranhou, ser esse que estava em exibição.

O meu amigo comprou o bilhete e fomos. Assim que comecei a ver, percebi que não era o da biografia, embora também francês, mas deixei-me ir e ver o que dava.

Gostei do filme. Centra-se, claro está, no caso amoroso entre Coco e um compositor russo, Igor Stravinsky, casado e pai de 5 filhos. Revelou uma faceta da estilista que não gostei, pois achei muito feio da parte dela saltar para cima do compositor, e quando confrontada por isso pela mulher dele, disse não sentir qualquer culpa. Not cool, Coco. Not Cool.

É um pouco independente, se é que se pode definir desta forma um filme, mas está muito bem filmado. Os vestidos usados pela actriz que interpretava o seu papel são um sonho. Especialmente o que tem quando vai ter com o Igor e se despe à frente dele pela primeira vez. Foi aí que decidi mascarar-me de Coco Chanel este Carnaval. Também é de notar o fantástico corpo do actor. Muito em forma, devo dizer.

A única coisa que me desagradou um pouco foi o final. Mais outro filme com fim inconclusivo. Pareceu-me que, depois dele ter sido deixado pela mulher e filhos, e também não ter assumido Coco como sua oficial, e com algum orgulho dela à mistura, morreram os dois sozinhos, velhos, e separados, embora apaixonados um pelo outro. Se assim foi, Coco, mais uma vez te digo: Not Cool.

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