Depois de no outro dia uma senhora insistir em passar por onde eu estava, esbarrando contra mim e, não satisfeita, quando foi com o impulso para trás voltou a embater a mim a ver se eu já lá não estava, eis que hoje tive mais uma aventura.
Dirigi-me à peixaria e não estava nenhum cliente a, ou para, ser atendido. Coisa rara, que me deixou muito satisfeita. Do lado de lá da bancada estava uma empregada de costas a arranjar um peixe, e mais duas a fazerem outra coisa.
Pelo sim, pelo não, tirei senha. Como a empregada estava de costas dei os bons dias para que soubesse que eu estava lá. Ela olhou para mim, respondeu, sorriu, e continuou a arranjar o peixe. Tudo bem.
Entretanto uma outra empregada saiu do lado de lá da bancada com um carrinho e seguiu os seus afazeres. De repente oiço uma senhora idosa perguntar se não era preciso tirar senha. Não a mim, mas à outra empregada que estava na outra ponta, na zona do bacalhau, e lhe disse que não por ser a última.
Não disse nada, pois pensei que a empregada supusesse que a colega me estaria a atender, pois estava a arranjar peixe.
A outra senhora foi atendida, foi à vida dela, e eu à espera. Ninguém me atendia. A empregada que tinha atendido a senhora do bacalhau veio ter com a que estava ao pé de mim a perguntar como estava a correr (o arranjar o peixe), e mais não sei o quê, e eu... À espera! Até que disse: Desculpe, não se importam de me atender? Ao que a dita me responde que a colega está a aprender e que eu tinha que ter paciência. "EU tenho de ter paciência??", respondi. Escusado será dizer que virei as costas e fui-me embora.
E para que saibam, almocei peixe!
Sem comentários:
Enviar um comentário