10 de dezembro de 2009

Mais uma aventura no... Pingo Doce

Depois de no outro dia uma senhora insistir em passar por onde eu estava, esbarrando contra mim e, não satisfeita, quando foi com o impulso para trás voltou a embater a mim a ver se eu já lá não estava, eis que hoje tive mais uma aventura.

Dirigi-me à peixaria e não estava nenhum cliente a, ou para, ser atendido. Coisa rara, que me deixou muito satisfeita. Do lado de lá da bancada estava uma empregada de costas a arranjar um peixe, e mais duas a fazerem outra coisa.

Pelo sim, pelo não, tirei senha. Como a empregada estava de costas dei os bons dias para que soubesse que eu estava lá. Ela olhou para mim, respondeu, sorriu, e continuou a arranjar o peixe. Tudo bem.

Entretanto uma outra empregada saiu do lado de lá da bancada com um carrinho e seguiu os seus afazeres. De repente oiço uma senhora idosa perguntar se não era preciso tirar senha. Não a mim, mas à outra empregada que estava na outra ponta, na zona do bacalhau, e lhe disse que não por ser a última.

Não disse nada, pois pensei que a empregada supusesse que a colega me estaria a atender, pois estava a arranjar peixe.

A outra senhora foi atendida, foi à vida dela, e eu à espera. Ninguém me atendia. A empregada que tinha atendido a senhora do bacalhau veio ter com a que estava ao pé de mim a perguntar como estava a correr (o arranjar o peixe), e mais não sei o quê, e eu... À espera! Até que disse: Desculpe, não se importam de me atender? Ao que a dita me responde que a colega está a aprender e que eu tinha que ter paciência. "EU tenho de ter paciência??", respondi. Escusado será dizer que virei as costas e fui-me embora.

E para que saibam, almocei peixe!

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