28 de março de 2011

127 Horas

Eu sei que já só está no Alvaláxia e, com sorte, no Dolce Vita Tejo, mas só na sexta é que vi o último filme de Danny Boyle: 127 Horas. Baseado numa história verídica (para mim isto é suficiente para eu ir ver o filme), de um viciado em adrenalina, e que aprecia os seus momentos a sós, sem estar dependente de ninguém, que se vê numa situação muito pouco desejável: preso num canyon pela mão, e ninguém sabe onde ele está nem dão pela sua falta, até ao dia em que tem de ir trabalhar.

Seria de pensar que este filme seria parado ou quase um monólogo, mas está muito longe disso. O início agarrou-me de imediato. Adorei, adorei, adorei! E todo o filme tem uma dinâmica fantástica, e está tão bem feito que parece que houve pessoas que desmaiaram no cinema. Quando ouvi isso, achei exagero. Depois vi o filme e percebi. Eu não sou facilmente impressionável, mas Danny Boyle faz-nos viver o que ele viveu, e quase (quase) sentir o que ele sentiu.

É uma viagem, também, interior, quando se apercebe que ele nasceu para aquele momento, e impressionante como o verdadeiro Aaron manteve a lucidez durante tanto tempo.

Se não viram, vejam. É um grande exemplo, pois o Aaron continua a fazer as suas maluqueiras e desportos radicais sozinho. Mas desta vez, avisa a família.


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