11 de março de 2011

A insignificância do nosso ser

Acordei ao som da notícia do horrível sismo, de magnitude 8.9 na escala de Richter, e tsunami no norte do Japão. Só o sismo em si, de tal magnitude, é absolutamente horrível. Curiosamente, estavam contabilizados, até ao momento, menos mortos do que calculava. Mas, infelizmente, este número irá aumentar.

Para além dos mortos e feriados, há a preocupação acrescida da central nuclear, embora declarações digam que não há razões para preocupações.

As réplicas seguem-se e toda a Bacia do Pacífico está em alerta, em especial o Havai, mas também alguns países da América Latina estão em alerta.

As imagens do tsunami são ainda mais devastadoras e arrepiantes que as de 2004 na Indonésia. Carros que são levados pela água como se fossem malas e entram pelas zonas agrícolas a uma velocidade e com um poder de arrepiar.

É nestas alturas que nos apercebemos, mais que nunca, que somos insignificantes. Que o poder da natureza é imenso, e que todas as mesquinhices e maldades de nada valem se vem uma onda e nos engole ou a terra treme e nos desfaz como um mosquito.

Cada vez que a natureza mostra a sua força, faz-me pensar que de nada serve dinheiro e poder. Somos todos iguais. E somos todos pequeninos e frágeis quando as águas se agitam (literalmente!). Merdices não levam ninguém a lado nenhum.

É nestas alturas que devemos, mais do que nunca, ser uns pelos outros. E isso começou a notar-se logo de início, neste país "fundador" da tecnologia de ponta, onde esses avanços em muito têm ajudado a enviar notícias e informação para o mundo, da situação actual, e, muito provavelmente, acabará por salvar algumas vidas.

Resta-nos (e a eles) esperar pelo melhor, e que os outros países que serão, igualmente, atingidos estejam preparados, tanto quanto possível, e não hajam vítimas.

Nas palavras de Ellen DeGeneres: Be kind to one another.



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