Quem vive em Lisboa já percebeu que o calor chegou em força. Pelo menos a partir das 10:00 horas. É altura de se mostrar a pele, subirem as saias, esvoaçarem os vestidos, apertarem os calções e aumentarem os decotes. Tudo isto, de repente, para os homens, é muita "informação" ao mesmo tempo, e muitos são os que não se conseguem conter e lançar um olhar mais demorado ou um piropo (o que, verdade seja dita, quando não é ordinário - e em alturas de desespero, até esses - nos faz muito bem ao ego).
O pior é quando temos que apanhar um táxi numa praça, onde a testosterona está toda reunida, e lá chega um indivíduo da outra "espécie", que os faz transpirar mais que o sol. Nem é preciso muito. Mas como é o início de começar a ser visto o que tanto tempo esteve escondido, dificilmente se contêm.
Foi o que me aconteceu hoje. Já andei de vestido e antevia o que me esperava, enquanto me dirigia para a praça de táxis de Santa Apolónia.
Atenção: Não considero os taxistas todos iguais!!!
Continuando. Como estão a decorrer umas pequenas obras, dei uma volta um pouco maior para apanhar o táxi. Passei a primeira vez, e um grupo deles virou-se, babou-se, fez comentários... Enfim. Tudo a que uma mulher tem direito. Dei então a volta e, confiante, dirigi-me ao primeiro táxi, cujo taxista nada tinha a ver com aquele grupo e nem se misturava. Entrei, e um dos motoristas ainda passou ao lado do táxi a olhar para dentro e ainda a fazer comentários. Eu disse ao meu motorista: Os seus colegas deviam ter vergonha!
A partir daí, foi uma festa, a conversa. Este taxista era o primeiro a dizer mal... Dos taxistas! Comparou-os a carroceiros! Eu é que dizia: Não é assim. Deve-se julgar cada pessoa individualmente. Mas lá que aqueles não eram muito inteligentes, lá isso não eram, ou não faziam aquela figura com uma futura cliente. Mas, para eles, era igual. Se algum deles fosse o primeiro, eu não tinha apanhado táxi! Vos garanto!
Enfim. No final, tudo correu bem. E o calor está aí!
O pior é quando temos que apanhar um táxi numa praça, onde a testosterona está toda reunida, e lá chega um indivíduo da outra "espécie", que os faz transpirar mais que o sol. Nem é preciso muito. Mas como é o início de começar a ser visto o que tanto tempo esteve escondido, dificilmente se contêm.
Foi o que me aconteceu hoje. Já andei de vestido e antevia o que me esperava, enquanto me dirigia para a praça de táxis de Santa Apolónia.
Atenção: Não considero os taxistas todos iguais!!!
Continuando. Como estão a decorrer umas pequenas obras, dei uma volta um pouco maior para apanhar o táxi. Passei a primeira vez, e um grupo deles virou-se, babou-se, fez comentários... Enfim. Tudo a que uma mulher tem direito. Dei então a volta e, confiante, dirigi-me ao primeiro táxi, cujo taxista nada tinha a ver com aquele grupo e nem se misturava. Entrei, e um dos motoristas ainda passou ao lado do táxi a olhar para dentro e ainda a fazer comentários. Eu disse ao meu motorista: Os seus colegas deviam ter vergonha!
A partir daí, foi uma festa, a conversa. Este taxista era o primeiro a dizer mal... Dos taxistas! Comparou-os a carroceiros! Eu é que dizia: Não é assim. Deve-se julgar cada pessoa individualmente. Mas lá que aqueles não eram muito inteligentes, lá isso não eram, ou não faziam aquela figura com uma futura cliente. Mas, para eles, era igual. Se algum deles fosse o primeiro, eu não tinha apanhado táxi! Vos garanto!
Enfim. No final, tudo correu bem. E o calor está aí!
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