Ontem convidaram-me para ir ao cinema ver o novo filme de Francis Ford Coppola, ou seja, "Youth without youth" ("Uma segunda juventude" em português). Aceitei. Estreia desta semana, realizador de nome, e andava ansiosa por ir ao cinema, então nem pensei duas vezes. Tudo correu bem até ao momento em que me sentei em frente à tela e começo a ver imagens familiares. Pois é. Lembram-se da minha amiga que trabalha numa distribuidora de filmes? Fui com ela, creio que lá para Janeiro ou assim, ver no Casino Estoril, numa ocasião especial, este filme. Tim Roth, o actor principal, está muito bem. O pior é o filme! Ontem não me lembrava bem da história, mas sim que tinha detestado o filme. Aliás... ADORMECI!!! Sendo assim, avisei todos do tormento que íam passar e, a conselho de um dos presentes no grupo, fui para outra sala ver "The Bucket List", ou "Nunca é tarde demais", de Rob Reiner (lembram-se da sitcom "Uma família às direitas" dos anos 70? Ele era o genro), com Jack nicholson e Morgan Freeman nos principais papéis, que começava poucos minutos depois. Não houve problema porque isto passou-se no El Corte Inglès, e há várias salas e não há lugares marcados. A probabilidade da sala estar cheia também era ínfima, por isso lá fui eu.
Fiquei bem no meio, num lugar priveligiado e ainda vi as apresentações de filmes futuros (adoro ver os trailers). O filme é muito giro. Ri imenso, mas também me fez pensar. O filme trata, basicamente, de dois doentes terminais de cancro, com apenas isto em comum, que fazem uma lista de coisas a fazer antes de morrer. O filme não é trágico nem nos deixa deprimidos. Muito pelo contrário. Aconselho vivamente.Quando terminei, fui ter com o resto do grupo. Se vissem a cara com que eles saíram da sala... escusado será dizer que não gostaram. Na verdade, parece que houve gente que saiu a meio do filme, por isso não é exagero meu. Talvez seja um filme muito à frente, que uma comum mortal como eu não aprecia. É bom para os críticos - sem ofensa aos mesmos.
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