Ontem a família foi ver o Cirque du Soleil, o espetáculo Quidam, a Algés. Simplesmente fabuloso! Fazia muitos anos que não ía a um circo. Na verdade, a última vez que estive perto de um foi do lado de fora a protestar contra o uso de animais no circo. Mas o Cirque du Soleil é diferente. Não usam animais, enaltecendo a verdadeira essência do circo, focando a atenção nos artistas e nas suas inacreditáveis capacidades. Na verdade, neste mesmo espetáculo, já no final, eles próprios brincaram com isso, fazendo-se passar por animais amestrados, não de forma mascarada, mas através dos seus comprotamentos. Mas isto é apenas um aparte.
O estacionamento estava muito bem organizado, e aconselho a irem com pelo menos uma hora de antecedência. Não recomendo as pipocas. Muito manhosas. Por outro lado, as bichas da casa de banho eram compridas, mas andavam muito depressa. É de elogiar a inteligência de terem colocado dois blocos de 6 casas-de-banho para senhoras, apenas um para os homens (famosos pela sua rapidez nestas circunstâncias) e outro para deficientes. A casa-de-banho estava limpíssima e até havia água quente para lavar as mãos. À organização tiro, igualmente, o chapéu.
É de todo impossível resumir o espetáculo de 2h (intervalo de 30 min), por isso tentarei dar destaque apenas ao que mais gostei, e prometo tentar não abranger tudo.
Este é o Homem Sem Cabeça. Ele não fazia nada de especial, mas tanto eu como o meu sobrinho adoramo-lo. Enorme, robusto, de chapéu numa mão e chapéu-de-chuva noutra. Era um complemento do espetáculo, mas, no mímino adorável.
The German Wheel. Fiquei rendida, confesso. O que este homem fazia, a sua inacreditável força e controlo deixou-me boquiaberta. Não creio haver muito mais a dizer. É ver para crêr.
The Spanish Web. Mais um jogo de força e resistência, mas com cordas. Espetacular!
The Statues (As estátuas). Provavelmente o acto mais provido de beleza. Retratava Adão e Eva. A sua força é simplesmente inimaginável, principalmente tendo em conta que todas as poses eram feitas em slow motion, o que é bem mais difícil, e todas em sequência. Exemplo de uma das poses: Adão em pé de braços esticados ao lado, e Eva na mesma posição mas invertida, formando uma cruz. Pequeno detalhe: A única parte do corpo que segurava Eva a Adão era... a nuca! Pois é. Se repararem disse que Eva estava na mesma posição que Adão, mas invertida, ou seja, também ela de braços esticados e afastados do corpo. De tirar o fôlego!
Banquine. Outro acto surpreendente, igualmente de tirar o ar. Ali se vê a importância da confiança na equipa. Saltar de costas, com piruetas no ar, para o vazio, é de homem!! Simplesmente estrondoso!
Para finalizar, vou falar do palhaço. Eu nunca gostei de palhaços. Não é que me metam medo, mas achava-os idiotas. Talvez por este não falar, tivesse-me posto a chorar de tanto rir. A mim e a toda a gente. Mas grande mérito foi igualmente dos participantes (pessoas do público), que cooperaram de forma brilhante.
Se ainda houver bilhetes, não percam esta oportunidade única!
1 comentário:
Boa Noite!
Parabéns pelo blog e obrigada pelas dicas ;) !
É que eu vou amanhã, com a minha família :) e o que li já está a dar jeito e ideias!
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