12 de novembro de 2007

Cyprusaid na Fil


No âmbito da Feira de Desenvolvimento e Alterações Climáticas, estive na FIL no stand da Cyprusaid. Por esse mesmo motivo, não houve posts para ninguém. Mas hoje estou aqui para compensar, pois se houve dias em que tudo me acontecia, foi quinta e sexta-feira.
Nestes dois dias tive o prazer de conhecer pessoas muito interessantes, e até tenho uma fotografia com o Comissário Europeu responsável pelo Desenvolvimento e Auxílio Humanitário, Louis Michel :) Como devem calcular, andava no céu. Tudo à minha volta estava relacionado com o ambiente, protecção do mesmo, combate às alterações climáticas, ajuda no desenvolvimento dos países do terceiro mundo... Enfim. É daquelas coisas que nos fazem sentir bem e úteis.
A feira, se é que assim se pode chamar, ocupava um pavilhão, estava muito bem organizada e os stands que lá se encontravam eram, não só, interessantes, como até o próprio merchandising que tinham para oferecer. O nosso stand tinha apenas canetas para oferecer aos visitantes, que tentavamos juntar à informação sobre a Cyprusaid, o que fazem, etc, mas posso vos dizer que deve ter sido das peças mais requisitadas. As nossas canetas, os chocolates da organização holandesa, e o café/descafeínado/capuccino de Fair Trade que estava a ser oferecido a quem quisesse. Os rapazes não tinham mãos a medir, apesar de usarem as mãos (!) para ageitarem a dose do café na forma que é levada à máquina.
Tenho, no entanto, a apontar com tristeza, que as pessoas que lá trabalhavam como esses dois rapazes que não faziam mais nada senão preparar os cafés, e as meninas que recolhiam informação de todos os stands para a Comissão, entre outros, eram todos, mas mesmo todos, estrangeiros! Não havia portugueses. Porquê?, pergunto eu. Mesmo sendo a língua inglesa a mais falada no pavilhão, há portugueses que falam muito bem inglês. O que depois se passava era falhas na comunicação quando os estudantes das escolas queriam pedir café, pois tinham que o fazer em inglês. Segundo percebi, um dos rapazinhos era alemão e outro belga, e não falavam ponta de português. Escusado será dizer que por vezes eram vítimas de gozo e má criação por parte da miudagem, mas também não compreendo porque não eram, ou pelo menos falavam, português. Fica, assim, a sugestão para uma próxima oportunidade.

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