6 de abril de 2009

Uma viagem ao centro da nossa capital - Parte 2

Quando cheguei à dentista, contei-lhe o sucedido, o que levou a relatos de histórias e comentários interessantes por parte da assistente e da doutora.

Confesso que um dos comentários mais engraçados foi a minha dentista sugerir que os arrumadores, que se encontram na rua, e tantas vezes são drogados, andassem fardados!

A assistente, cujo nome confesso desconhecer, contou que chegou ao cúmulo de ver, numa rua de Lisboa onde há mulheres com bébés ao colo e crianças da Europa de Leste a pedirem, mas não são romenas, um automóvel de boa marca e grande cilindrada a deixar na esquina da rua, à descarada, uma mulher com bébé e algumas crianças, que alguns metros à frente se dirigiram aos carros para pedir.

Ao ouvir isto não pude evitar lembrar-me do Slumdog Millionaire. Mas se fazem tudo tão às claras, é porque podem, não?

2 comentários:

Deusa disse...

Eu vi no Domingo, no parque de estacionamento da praia na Parede um arrumador com a t-shirt a dizer ARRUMADOR. :-D Fonix. Mas olha que sendo romenos ou não, aqueles pedintes na rua são quase sempre apenas as "caras" do crime organizado. Por isso não lhes dou dinheiro, mesmo quando são crianças. A comida, sim, tenho comprado e dado - nestas ocasiões é bem claro que o pedido é mesmo da necessidade.

Unknown disse...

Uma Deusa com razão: dar comida e não dinheiro...

Apesar de pensar que deveria haver uma instituição que recolhesse esta gente das ruas, dos semáforos, do metro, que deprimem a cidade.

beijocas,
alfa1