26 de fevereiro de 2010

Invictus - Uma inspiração para a humanidade

Provavelmente acham que o título deste post é um pouco exagerado. Eu não concordo.

Vi no outro dia o filme "Invictus", que relata um episódio importante da história da África do Sul: a unificação de um povo. Como? Através de um desporto. Quem diria, não?

Este brilhante filme, realizado por Clint Eastwood (cada vez gosto mais dele como realizador do que como actor), e com uma fantástica interpretação de Morgan Freeman no papel principal, retrata uma das fases mais importantes da história da África do Sul, quando Nelson Mandela se tornou presidente do seu país.

Levem lenços de papel convosco, pois é impossível não chorar. A capacidade de perdão deste grande homem, e o desaparecimento de preconceitos e racismo, são a receita mais que suficiente para nos fazer quebrar.

Não vou revelar mais do filme (normalmente só o faço quando não prestam), mas deixo-vos com o poema inspirador, que fez Mandela aguentar 30 anos numa cela minúscula, a partir pedra, e de lá sair sem ódio no seu corção, e com um propósito: unir o seu país.

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

Invictus, by William E. Henley

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