27 de junho de 2010

RTP alugou a Praça da Figueira

Foi esta a sensação com que fiquei na sexta-feira, quando quis ver o jogo de Portugal-Brasil. Cheguei lá, e tinham montado uma bancada que dava sombra, um ecrã gigante, e havia barreiras de metal e seguranças. A área era pequena e, como tal, deixaram entrar apenas algumas pessoas, e todas as outras ficaram da parte de fora, ainda na Praça da Figueira.

Não gostei nem um bocadinho da atitude. A Praça da Figueira é um lugar livre, e até seria bem mais giro se o espaço estivesse aberto, e as pessoas pudessem circular livremente e sentarem-se onde quisessem, se quisessem. Mas limitar um espaço da Praça da Figueira pareceu-me muito mal. Até porque os portugueses e brasileiros dão-se bem (com excepção dos idiotas da Expo), e por isso nem era um jogo em que pudesse houver conflitos entre os adeptos das duas selecções.

Sendo assim, acabei por me dirigir aos Meninos do Rio. O painel gigante que tinham cá fora tinha uma imagem muito fraca, mas havia uma televisão, com delay, na zona do sushi. Fiquei na esplanada, com a cabeça à sombra, mas num ambiente totalmente diferente da Praça da Figueira: só tios e tias, quase nenhum vestido com cores da selecção.

Quando tocoou o hino, apenas eu e mais duas senhoras nos levantamos, mas só eu o cantei. Tudo pela imagem, suponho, o que acho muito triste. Numa das vezes em que íamos marcando, mandei um berro tão entusiasmado que pus toda a gente virada para trás a olhar para mim!

Mas ainda comi uma belíssima salada de queijo de cabra gratinado e sempre tinha a cabeça à sombra.

Mas ainda comi uma belíssima salada de queij

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